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Turma da Mônica: Laços e Lições

quarta-feira, 19 de agosto de 2015


Cebolinha e Cascão se dando mal por mais um "Plano Infalível" que falha.Mônica furiosa correndo atrás dos dois.Magali comprando comida na carrocinha de cachorro-quente do Bairro do Limoeiro.Assim começa mais uma história da Turma da Mônica, mas de um jeito completamente diferente.Vitor e Lu Cafaggi emprestam todo o seu talento para retratar lindas histórias da turminha mais querida do Brasil.
Hoje irei comentar sobre duas Graphic Novels; da Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão e muitos outros que saíram sobre a editora Panini e o selo da Graphic MSP no Brasil, que está fazendo um trabalho incrível no quesito de homenagem ao nosso Stan Lee brazuca, Maurício de Sousa.Vide Ingá e Astronauta: Magnetar.
Começando por Turma da Mônica: Laços.Vitor e Lu empregam seu traço em uma linda história sobre o desaparecimento de Floquinho.A turminha então inicia uma aventura pela cidade ao procurar ao cãozinho.O título Laços permeia toda a história, ela aparece em várias situações do quadrinho.A diagramação dos quadros está impecável, muito dinâmica e as referências contidas no quadrinho, está lá, visível e sutil para quem já assistiu alguns episódios do desenho de Mônica e seus amigos.

Já em Turma da Mônica: Lições, a turminha acaba por ser suspensa da escolinha, tentando resolver um problema que é grave somente na cabeça deles, e falhando em um momento do plano.Assim a mãe de Mônica pensa se Cebolinha, Magali e Cascão  são boas influências para sua fillha e acaba por trocar a baixinha da escola.Todos da turminha também recebem um castigo, e esses castigos se revelam os seus "nêmesis" durante a narrativa.Vemos novamente algumas referências bem colocadas, e a turminha tendo que se readaptar a esses novos desafios.
A delicadeza com que os Irmãos Cafaggi tratam problemas infantis, forçam o leitor a começar a se preocupar e torcer para as crianças.Tanto no desaparecimento do cãozinho do Cebolinha quanto na suspensão da turma na escola, você passa a tratar tudo aquilo com um sério problema e não como mais um probleminha de criança, a humanização e aprofundamento de personagens infantis e a delicadeza de como isso é feito deixa qualquer um fã desse trabalho.
O traço dos autores também é um ponto alto dessa série, Vitor e Lu Cafaggi conseguem fazer planos super detalhados e lindos, com cada personagem e "figurante".Aliás, nos flashbacks da turminha, o traço mais voltado para o "rabisco" com o grafite, num tom mais pastel e com o plano mais limpo, como se fosse uma lembrança distante que a Lu fez ficou maravilhoso, não existem palavras para como expressar o quanto isso ficou lindo.
Essas Graphic Novels de Turma da Mônica, e outras do selo da Graphic MSP são muito requisitadas para qualquer um que goste de quadrinhos e principalmente, pra quem torce pelo crescimento do mercado editorial brasileiro, pois quando algo lindo assim é lançado, o incentivo é sempre preciso.Laços e Lições são quadrinhos obrigatórios pára qualquer fã de Turma da Mônica e para qualquer fã de Quadrinhos, uma revisitação incrível para uma obra original igualmente incrível.

MI:5 Nação Fantasma; Uma aula de Blockbuster

terça-feira, 18 de agosto de 2015


Eu realmente não fui assistir à Missão Impossível: Nação Secreta com grandes expectativas e sim sem expectativa nenhuma, afinal eu não assisti nem o primeiro, o segundo e o quarto filme da franquia (e o terceiro eu assisti na Temperatura Máxima).Confesso que meu plano inicial era assitir O Homem-Formiga mas infelizmente só seria exibido à noite e eu prezo pela minha vida, então não sou adepto de caminhadas noturnas em avenidas.Acabei correndo e pegando a sessão IMAX do quinto filme da franquia nos trailers e esperando nada mais do que um filme genérico de ação com plots óbvios, estava lá somente pela diversão e por falta do que fazer (embora tivesse prova na semana seguinte).
Antes de entrar na sala li rapidamente a sinopse e nela dizia que Ethan Hunt(Tom Cruise) descobre que o "Sindicato" existe e que ele está tentando destruir a IMF(Impossible Mission Force), assim Ethan deve usar ajuda de alguns poucos amigos e de pessoas não muito confiáveis para assegurar a destruição do Sindicato.Logo pensei: "O que é Sindicato?Será que eu preciso de informações de filmes anteriores para entender esse?" (Spoiler: Não, não precisa).
A primeira sequência de ação do filme, logo no começo quase me ganhou.Vemos o próprio Cruise pendurado em um avião de carga gigante.SEM O USO DE DUBLÊ (essa parte você já sabia porque circulou a semana inteira, mas eu faço questão de ressaltar).Pensei que esse seria aquele típico começo de filme legal e o resto do longa é uma grande monste de estrume, balas e sangue.Não é.
Tom Cruise, você me surpreendeu.Missão Impossível: Nação Fantasma é com certeza um dos melhores blockbusters desse verão americano.Ele não trata o telespectador como um babaca que só quer ver tiros e cenas de ação acéfalas(Nenhum dos MI fez isso, talvez o segundo), a história desafia o público, o deixa instigado até o último segundo e traz muitas reviravoltas e surpresas, tornando o filme muito, mas muito divertido.





Tom Cruise está focado e empenhado nesse filme, é visível a sua entrega para com o filme.Ele não é reconhecido por grandes atuações mas ainda assim, não consigo ver em alguém melhor para interpretar Ethan Hunt.Jeremy Renner(O Gavião Arqueiro) está bom como Brandt, transmitindo aquela sensação de chefe gente boa que é amigo do agente.Simon Pegg e Ving Rhames(MARSELLUS WALLACE BITCH!) servem como alívio cômico e cumprem bem DEMAIS o seu papel, um destaque para Simon, que é quase que um sidekick de Ethan na fita.Alec Baldwin é o chatão pesadão e não compromete nem alavanca a história, embora possivelmente ele terá maiores participações nas próximas sequências.Agora, por último, mas não menos importante(possivelmente mais) está Rebecca Ferguson; o que dizer dessa agente que mal conheço mas já amo pakas?Ela está linda no filme e só acrescenta como Ilsa Faust, uma espiã que você não sabe de que lado está.Ela é como uma Furiosa em Mad Max: Fury Road, tão importante para essa parte da franquia que é impossível não prestar atenção nela em cada cena em que aparece.
Embora eu tennha enchido MI:5 de elogios, tenho de ressaltar dois pontos do filme que me incomodaram: ele é um filme que se arrasta demais, houve um momento em que eu olhei o relógio e pensei: "Essa cena final não vai acabar nunca?".Existem cenas que poderiam ser melhor resumidas e alguns planos que vem encima de outros de uma hora para outra.Uma hora Ethan está em Londres, outra hora ele está em Cuba, Áustria, Marrocos, tudo muito rápido, e isso incomoda muito, além do que as reviravoltas excedem por pouco o limite.Embora não sejam pontos que comprometam a diversão do filme, achei bom citá-los aqui também.
Missão Impossível: Nação Fantasma merece ser visto no cinema.Em IMAX.O cinema tremia com as sequências inacreditáveis de ação(e pode ver os trailers sim, eles não mostram quase nada).Dito tudo isto, não existe outra nota para dar a este filme do que 9 de 10.É um filmaço, divertido e inteligente; uma aula de blockbuster.

The Purge: Unidos, nós expurgaremos!

segunda-feira, 3 de novembro de 2014


É realmente interessantíssimo quando um filme consegue, mesmo com um baixo orçamento, atingir grande parte de seus objetivos.The Purge consegue criar uma excelente discussão social e também transmitir tensão ao espectador, com um thriller eficiente e com uma bela premissa.

O primeiro filme da "franquia" retrata a história de uma família, com Ethan Hawke no papel do pai James; Lena Headey como a mãe Mary e Max Burkholder e Adelaide Kane interpretando os filhos do casal Charlie e Zoey, respectivamente.O patriarca da rica família Sandin trabalha com proteção para casas no dia do expurgo e ganha muito bem por isso.

Por conta do aumento da criminalidade e da pobreza, o governo americano cria um feriado nacional, onde das sete da noite às sete da manhã todo o tipo de crime é permitido, desde sequestro, estupro, assassinato entre outros.Este dia é denominado Expurgo.Percebe a discussão social já implantada?Para diminuir o número de indigentes nas ruas(que são os primeiros a serem assassinados, obviamente) e também o número de pessoas em situação de pobreza(uma vez que suas casas não tem proteção alguma) o governo americano, criticado até as últimas aqui cria um mecanismo para mascarar a sociedade mentalmente deformada que existe lá(e em qualquer lugar do mundo).

Durante a noite do expurgo, os Sandin veem um mendigo(Edwin Hodges) correndo e pedindo ajuda na porta de sua casa,alegando que está sendo perseguido.Nisso, o pequeno Charlie decide abrir o sistema de segurança da casa e deixar o desesperado rapaz entrar.Após algum tempo os Sandin recebem um recado em sua porta, um grupo de jovens mascarados e armados quer o seu homem de volta para expurgar e diz que se a família não devolverem o rapaz, eles serão obrigados a arrombar a porta e fazer uma chacina no local.

A qualidade do filme, levando em conta o orçamento de 3 milhões(o que é pouco para Hollywood) é bem razoável, ainda que a atuação de alguns personagens seja bem medíocre, como Lena Headey, nunca se sabe quando ela está feliz, triste, chocada ou com medo.A parte técnica, também é regular, mas apresenta bons cortes e uma trilha sonora interessante,principalmente no uso da música clássica.O filme, com míseros 3 milhões, arrecadou mais de 60 milhões na bilheteria americana e mais de 100 milhões na bilheteria mundial.Essa receita toda, prova que The Purge é um filme ousado, corajoso e ao mesmo tempo interessante para a mente pensante que o assiste.

O final do primeiro filme dá um tapa na cara, em toda a ideia de patriotismo americano barato, com uma quebra de diálogo e uma tensão muito grande, ele consegue passar uma mensagem incrível, junto com um discurso político, que ao meu ver era sua meta desde o começo.

Já o segundo filme é um pouquinho diferente.



Tentarei escrever sobre esta segunda parte sem dar spoilers da primeira.The Purge: Anarchy é, diferente de seu antecessor, uma visão geral do dia da purificação.Não tanto focado na casa da família Sandin, como foi o primeiro e sim mais centrado na noite do expurgo em si, mais explícita.

The Purge: Anarchy conta três histórias:
A primeira, é a de Eva(Carmen Dejogo) e sua filha Cali(Zoë Soul), Eva é uma garçonete que ganha muito pouco e se preocupa em como poderá pagar a faculdade da filha e os remédios de seu pai com tão pouco.Logo após, já temos mais dois personagens inseridos, Shane(Zach Gilford) e Liz(Kiele Sanchez), o casal está extremamente perto de uma separação e pretendem passar a noite do expurgo na casa da irmã de Liz, onde podem comunicar oficialmente o rompimento.Por fim, vemos Sergeant(Frank Grillo, sim,o mesmo de Capitão América: O soldado Invernal), um homem com alguns fantasmas no passado que se apronta para expurgar. 

É interessante ver a criatividade do diretor DeMonarco mostrando diferentes assassinos durantes o expurgo, ainda que isso beire o excesso de elementos e acaba deixando esses personagens com um ar non-sense.A visão do mundo abastado do expurgo, também é mostrada com muita criatividade, com compra de vítimas e leilão para assassinatos, o que torna o filme bem mais tocante, ainda que seja um thriller.

O primeiro ato do filme é sensacional, mas os dois últimos deixam um pouco a desejar.As únicas observações acerca do longa são a química dos personagens, que oscila em alguns momentos, a não conclusão de alguns personagens também incomoda(torço para que na terceira parte, eles apareçam) e por fim, as tomadas dos personagens na cidade, onde todos aparecem sempre em fila, me lembra uma paródia de um filme de terror, não me entra na cabeça,além de alguns momentos que não me convenceram muito.

Ainda que os efeitos especiais dessa sequência foram bem medíocres, o enredo e a ação conseguiram sustentar o filme e no final ele foi uma experiência até que reflexiva, por conta de seu primeiro ato.


A Sequência dos últimos dois filmes parece se chamar The Purge: Brakout e não tem muita coisa confirmada.Só sabemos que Demonarco estará dirigindo novamente, e que o orçamento será maior devido ao sucesso da segunda parte da franquia.

The Purge é uma história regular, ainda que sua premissa seja excelente, ela não consegue explorar todo o conteúdo que poderia mas gera uma discussão muito profunda sobre temas atuais da sociedade, como os indigentes e a luta covrde entre classes.Vale a pena ser assistido e também, discutido.


Trailers da Semana #002: Jogos Vorazes, Bob Esponja e Vingadores!

Bob Esponja: um Herói fora D´água


E Bob Esponja: Um herói fora D'água ganhou mais um trailer, dessa vez dublado e como a história do calça quadrada sempre foi, engraçado.

Meu receio em relação aos trailers seja o mesmo que aconteceu com Simpsons: O Filme, onde todas as tiradas engraçadas do longa foram mostradas no trailer, deixando a falta de algo novo ao espectador.Torço para que eu esteja errado.

A história irá abordar a vinda dos personagens principais da série para o nosso mundo, tentando resgatar a receita secreta do Hambúrguer de Siri, roubada por um pirata malvado(Antonio Banderas).

A previsão de estréia do filme é por meados de fevereiro de 2015 e terá exibições em 3D.


The Hunger Games: Mockingjay Part 1

O último trailer de The Hunger Games: Mockingjay - Part 1, conhecido em terras tupiniquins como Jogos Vorazes: A Esperança estréia em 21 de novembro e tem seu último trailer divulgado.

O best-seller de Suzane Collins, Mockingjay que foi precedido por Hunger Games e Catching Fire será adaptado para o cinema em duas partes, abordando a heroína Katniss Everdeen em um levante contra a capital.

O elenco ainda cona com Josh Hutcherson, Liam Hemsworth, Julianne Moore, o falecido Philipp Seymour Hoffman, Donald Sutherland, Woody Harrelson, Elizabeth Banks e Stanley Tucci.

A Esperança é um dos filmes mais aguardados do ano, no Brasil e no mundo.

Avengers: Infinity War

Não existe nada muito confirmado no filme, podemos ver que Thanos será o vilão e a Marvel afirma que Loki terá um papel-chave no longa, não há uma pôster inicial, só há esse trailer, em má qualidade que é simplesmente demais!

Gotham (S01E03): Monótono e com pouca evolução

segunda-feira, 13 de outubro de 2014


É frustrante, mas o terceiro episódio de Gotham não mostrar nada de novo.

Desde a estréia da série, ela segue um tipo de enredo: uma história central que é solucionada no mesmo episódio e alguma história paralela que será desenvolvida ao longo dos demais.Esta é uma boa fórmula para um piloto, mas se usado em demais episódios, ela começa a falhar em motivar o espectador, o que é muito perigoso para uma série que pode nos acrescentar tanto.

Nos três episódios lançados da série, o que foi mostrado foi sempre o mesmo: pequenos arcos sobre cada personagem, isso funcionaria se a história central do episódio fosse boa o suficiente, mas o enredo de cada uma é muito simples, sem nada revelador e às vezes introduzindo personagens do nada para justificar isso ou aquilo.

Neste terceiro episódio tivemos algo de importante, como a aparição de Sal Maroni e o fato de Selina Kyle ser a chave da pista para a solução do assassinato dos Wayne, mas só.Estas revelações são esquecidas momentos depois, focando no "mistério" principal do episódio: O BalloonMan.Acontece, caro leitor, que o justiceiro dos balões não teve quase nenhuma relevância para o andar da história.Ele mostra que alguns estão escolhendo ser justiceiros, mas sua narrativa é simples e fraca, sendo resolvida em segundos com um motivo relativamente besta.




O próximo episódio, intitulado Arkham pode ainda dar um gás a mais à série.O hospício desativado, e está  na série, sendo alvo de algum projeto.Sabemos que Arkham Asylum funciona na história original do Homem-Morcego, e que ele pode ser a chave para momentos interessantes de Gotham.

Fora isso, tevemos o Pinguim, sendo cada vez mais sádico, Barbara Kean dando um tequinho na erva, Fish Mooney se mostrando cruel e manipuladora.O pobre Nygma e a nossa futura Hera Venenosa nem deram as caras nesse capítulo.Percebeu?É tudo mais do mesmo,não há nada novo.É como se fosse uma novela da Globo, mas estamos falando de Batman!

Espero que a Fox faça bom uso do material promissor que tem e, que consiga aproveitar melhor o enredo e o roteiro da série.Detalhe; eles não estão ruins, mas poderia sim ser melhor.Torço para que o Homem Morcego consiga ter um ótimo background.

Nananananananana...

Lucy: Uma Scarlett madura e espetacular!

segunda-feira, 6 de outubro de 2014


Confesso que quando entrei na sala 7 do Cinespaço Itaú(aqui de Porto Alegre,onde fui muito bem atendido) eu não estava ansioso pelo filme, pelo contrário.Scarlett Johansson e Luc Besson me fizeram sair da sala com o sentimento de dinheiro muito bem investido.Lucy nos leva a um thriller/ação com um enredo extremamente bem feito por sua equipe.Ele leva o espectador a uma subjetividade profunda,onde, chegando lá, entendemos a mensagem do filme.

Lucy(Scarlett Johansson), é uma americana que reside em Taipei como artista.A pedido(que foi uma obrigação, no caso) do namorado, ela aceita entregar uma maleta a um homem misterioso chamado Mr. Jang.O que Lucy não sabia é que seria forçada a transportar ilegalmente drogas experimentais dentro do seu corpo para outros países.Por alguns motivos, a droga(que é um estimuladora biológica) acaba sendo absorvida pelo corpo da moça, que começa a ativar pequenas partes do cérebro e fica acima dos demais seres humanos na escala evolutiva.Sabe aquele papo que o ser humano usa somente 10% do seu cérebro?A protagonista, no caso, evolui durante a narrativa para 100%.

Pode parecer uma premissa boba, e de fato é,mas o enredo do longa consegue nos colar na poltrona.É interessante ver na tela uma semi-deusa(ainda mais interpretada pela Scarlett), uma pessoa normal que agora se vê com alguns poderes como: audição elevada, visão raio-x e algumas outras habilidades sobre-humanas.

A ciência mostrada na fita não faz sentido,e isso é deixado explícito durante a história.E a narrativa precisa disso, torna a experiência melhor.Ainda que com alguns furos no roteiro(no caso, bem poucos), Lucy é um filme que te faz pensar muito sobre a vida, e a evolução humana perante o tempo.A direção de Besson,que agora volta ao sci-fi é competente e em quesitos técnicos, mesmo com 'baixo" orçamento(40 milhões)também é muito bem trabalhado.

A trilha sonora, de Eric Serra é magnífica,ela consegue passar o sentimento de empolgação, tensão e até o bizarro,em alguns momentos da fita.Destaque merecido para o soundtrack,principalmente o I am Everywhere que foi perfeito ao momento e o tema da personagem.




Scarlett está perfeita no filme.Desde Under the Skin ela vem mostrando um incrível trabalho solo em longas.Nos dois filmes, tanto em Under quando em Lucy, Johansson "carrega nas costas" a história, o que revela que ela não é apenas um rostinho bonito de Hollywood e sim uma atriz com uma carreira invejável,conseguindo ir da doce voz de Samantha de Her à fria Lucy.

Morgan Freeman é um coadjuvante de luxo, sua imponente voz e atuação são emprestadas para explicar e situar o espectador, onde Freeman só terá importância ao final do longa mas, mesmo assim, Morgan é um monstro na atuação e se destaca em cada pouca cena em que aparece.

Amr Waked, o policial que ajuda Lucy tem uma atuação medíocre(o que não quer dizer ruim), sendo uma "porta" em cena, mas acaba funcionando como uma ponte entre o espectador e a personagem principal, que não é mais uma humana,e sim uma evolução de nossa espécie.

Fique atento aos Easter Eggs do filme, como a aparição de um outdoor do filme A Família, também dirigido por Besson e um anúncio de Pacific Rim em um jornal.Luc também participa como figurante em algumas cenas do filme, sendo uma das vítimas da chacina de Mr. Jang e também um dos médicos entre as "mulas" do transporte de drogas.

"Parte O Profissional, parte A Origem e parte 2001 - Uma Odisséia no Espaço", assim o diretor definiu este filme.Lucy, com 40 milhões, já fez 377$ no mundo inteiro, se pagou no primeiro fim de semana.Comparado aos cem milhões investidos em Mercenários, seus efeitos especiais ficaram muito melhores e bem acabados.Com um final até que surpreendente e filosófico, a fita questiona a sociedade e o tempo, o que faz com que você saia do cinema com uma sensação de evolução, assim como a personagem evoluiu.Mas não tanto,é claro.

A história de Stephen Hawking nos cinemas!


Baseado na biografia de Stephen Hawking, o filme "A Teoria de Tudo" relata como o jovem astrofísico Stephen(Eddie Redmayne), de 21 anos, descobre uma doença motora degenerativa que deixaria o jovem em uma cadeira de rodas algum tempo depois.O longa também trabalhará muito em cima do romance de Hawking com Jane Wide(Felicity Jones) e suas descobertas no mundo da ciência.

O filme foi exibido no Festival de Toronto de 2014 e recebeu ótimos comentários de gigantes da imprensa, como o The Guardian que definiu a atuação como "Uma interpretação visceral impressionante" e o NY Post que categorizou a fita como "Profundamente tocante e inspirador".O filme tem previsão de estréia nas terras tupiniquins em 22 de janeiro de 2015.



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